"Amigo sinhô, Saravá! Xangô me mandou lhe dizer: Se é canto de Ossanha, Não vá! Que muito vai se arrepender.
Pergunte pr'o seu Orixá: O amor só é bom se doer. Pergunte pr'o seu Orixá: O amor só é bom se doer..."
Alguns pensamentos não se cansam de invadir a minha mente. Já disse que não, a razão demonstra a lógica para deixar passar, e não tem meditação ou reza que dê jeito.
O desejo vem apitando e sinalizando que existe. Ninguém vê, nem ao menos percebe. Mas não se pode fechar os olhos sem ser lembrada.
Seja música, poesia, café, seja o que for, trás a lembrança...
Eu não quero lembrar e apago! Já escrevi carta de amor e de desamor. E não tem jeito!
Agora vou deixar esses pensamentos como paisagens. Aceitar que estão em mim e fazem parte do que sou.
Deixar ficar, como uma paisagem. Bonita e melancólica. Deixar o sonho fluir... permitir que as imagens se desenrolem em meu pensamento.
Alguém dirá que é falta de amor próprio.
Na verdade, é valorizar o próprio sentimento.
E se reconhece algo nobre, que sai de si mesmo.
Se reconhece a Beleza do Amor.
Se faz o coração desejar o Bom e o Belo.
Se é tão bonito assim... Não pode acabar só porque você não quer!
"É um não querer mais que bem querer, é solitário andar por entre a gente, é um não contentar-se de contente, é cuidar que se ganha em se perder. É um estar-se preso por vontade, é servir a quem vence, o vencedor."
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