Existem dias em que tudo é, estranhamente, significativo.
O som do vento nas folhas das árvores mais altas.
O roçar do vento leve no rosto e de repente o rufar feroz que levanta os cabelos.
A pressão do calor abafado sobre a pele, em contraste com a fria chuva fina, que começa a cair.
A frase enigmática do para choque do caminhão durante a solitária viagem.
A pegunta do paciente: "- De onde você é mesmo?"
O encontro de olhares entre os que caminham na praça.
O sorriso da criança no colo da mãe.
E, de repente, tudo faz todo sentido.